O termo inclusão ainda se confunde com
integração, prática que visava a modificação do deficiente na direção do que a
maioria considera normal para ser aceito na sociedade, modelo desenvolvido nas
décadas de sessenta e setenta.
Nos anos oitenta iniciou-se o movimento de
inclusão que pressupõe mudança na sociedade para que esta consiga acolher e
aceitar com naturalidade a pessoa portadora de necessidades especiais. Cabe à
escola, o papel fundamental de proporcionar a enriquecedora experiência de troca,
de afeto, de aceitação das diferenças entre os estudantes surdos e ouvintes. É
um processo amoroso que exige treinamento dos professores, um ótimo
planejamento anual do Projeto Político Pedagógico (PPP) e uma série de medidas
que busquem a sensibilização e preparação da comunidade escolar. Muito ainda há
para ser feito por parte de todos: governo, escola, comunidade, professores e
pais. O trabalho desenvolvido no ensino regular na escola da rede municipal de
Gloria do Goitá foi o foco da minha fala.
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